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ANDRÉ MEHMARI

BIOGRAFIA

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André Mehmari - pianista, arranjador, compositor e multiinstrumentista, nasceu em Niterói-RJ em 22 de abril de 1977.

 

Tornou-se conhecido pelo grande público ao vencer, em 1998, a primeira edição do Prêmio Visa de MPB. Apontado como um dos mais originais e completos músicos da cena brasileira atual, André teve suas composições e arranjos tocados por alguns dos mais expressivos grupos orquestrais, de jazz e de câmara, entre eles: OSESP, Sinfônica Brasileira, Banda Mantiqueira, Orquestra Experimental de Repertório, Sujeito a Guincho, Quinteto Villa-Lobos. 

 

Participou como solista em importantes festivais de jazz como o Chivas Jazz, o Heineken Concerts, TIM Festival, Spoleto Festival USA (André Mehmari Trio), Juan Les Pins (França), Umbria Jazz (Itália) além de turnês nos EUA, Europa e Japão.

Atuou com pianista ao lado de Maria Bethânia, Milton Nascimento, Sérgio Santos, Guinga, Mônica Salmaso, Toninho Horta, Flávio Venturini e Alaíde Costa, entre outros nomes de destaque na MPB. Seus primeiros discos datam de 1998 e 2000: Vencedores do Prêmio Visa de MPB (com Célio Barros) e Canto, onde Mehmari toca cerca de quinze instrumentos diferentes. Lachrimae, de 2003, (para o selo audiófio CAVI) foi amplamente aclamado pela crítica e lança em grande estilo o André Mehmari Trio, formação que será central na produção do músico. Seu projeto de 2004-5 “Piano e Voz”, com a cantora Ná Ozzetti, lançado em CD e DVD, é considerado uma obra prima pela crítica especializada.

 

Em 2007 recebeu o prêmio Carlos Gomes na categoria revelação e foi apontado compositor residente para a Banda Sinfônica do Estado de São Paulo. Criou música orquestral para a abertura oficial dos Jogos Panamericanos Rio 2007, teve uma obra estreada pela pianista Maria João Pires, na Europa e “Cidade do Sol” encomendada pela Deutsche Welle especialmente para a Sinfônica Heliópolis apresentar no Festival Beethoven de Bonn.

 

Gravou ‘Contínua Amizade’ e ‘Gismontipascoal’ em parceria com Hamilton de Holanda, e ‘De Árvores e Valsas’, inteiramente dedicado às suas composições. Encerrou a temporada de câmara da OSESP 2008 na prestigiosa Sala São Paulo com lotação máxima, num concerto histórico. Lançou em 2009 o álbum ‘Miramari’, com o virtuoso clarinetista italiano Gabriele Mirabassi. Com ‘Nonada’, foi indicado ao Grammy latino em 2008. Idealizou e estreou ‘Afetos’, um projeto que estabelece pontes entre a música barroca e a canção brasileira. Em 2010 lançou pela Publifolha o livro-CD ‘O Brasil não Existe’. Em 2011, lançou em turnê de 20 dias no Japão o CD ‘Afetuoso’ e o CD "Canteiro", seu primeiro álbum de canções.

 

Em 2012 lançou o CD "TRIZ" com Chico Pinheiro e Sérgio Santos e foi artista em residência do projeto Casa de Bamba do Auditório Ibirapuera em São Paulo. “Viagem de Gabriela”, encomenda da Sinfônica da Bahia para as comemorações do centenário de Jorge Amado em  é estreada com grande sucesso.

 

Em 2013 lançou o CD "André Mehmari e Mario Laginha ao vivo no Auditório Ibirapuera" e o CD "Angelus, música de câmara de André Mehmari". Entre outros concertos, apresentou recital com obras próprias na Sala São Paulo na série oficial da OSESP e teve sua obra Noturno, para piano, orquestra e coral encomendada pela OSESP e estreada pela Sinfônica Heliópolis na Sala São Paulo sob regência de Isaac Karabtchevsky.

 

Em 2014 apresentou-se na Argentina, Suiça, Itália, Holanda e em Nova Iorque, cidade onde também ministrou workshop sobre sua própria obra na Columbia University. Em 2015 foi compositor residente da Miami Symphony com a estreia mundial de seu Concerto para Dois Pianos e Orquestra ao lado do virtuoso Christopher O’Riley.

 

Em 2017 estreou no Teatro Colón de Buenos Aires e no Festival Internacional de Jazz de Buenos Aires e sob encomenda da Filarmônica de Minas Gerais escreveu ‘Divertimento’ para grande orquestra. No mesmo ano compõe a trilha sonora original para a primeira série brasileira exclusiva para Netflix: 3%. A série é um sucesso internacional. Escreve a Sonata para Viola e piano e a obra é indicada ao Grammy Latino na categoria melhor composição clássica.

 

A convite de Antonio Meneses grava com o grande violoncelista o album AM60AM40 numa colaboração inédita na carreira de Meneses. Assim, Mehmari escreve a Suite Brasileira para violoncelo e piano entre outros arranjos de grande música brasileira. O disco gravado no Estúdio Monteverdi lançado pelo Selo Sesc é aclamado pela crítica. No mesmo ano faz o concerto piano solo de abertura da FLIP (Feira literária Internacional de Parati) em homenagem ao escritor Lima Barreto. Assim nasce Suite Policarpo, lançado somente em formato digital. No recital na série “Piano Brasileiro” da OSESP Mehmari estréia seus ‘Estudos Intervalares Brasileiros’, promovendo o encontro de diversas linguagens piansísticas em torno dos ritmos brasileiros. No mesmo ano lança o album de canções Rã, em parceria com os parceiros mineiros Alexandre Andrés e Bernardo Maranhão.

 

O ano de 2019 marca o lançamento de três importantes marcos discográficos na obra de Mehmari: Na Esquina do Clube com o Sol na Cabeça, dedicado à música do Clube da Esquina, Música para Cordas (Selo Sesc) e Nosso Brasil em parceria com o bandolinista Danilo Brito.

Além da ativa carreira internacional como instrumentista, André Mehmari continua sendo um dos compositores mais requisitados do país e produz constantemente música sem fronteiras estilísticas em seu Estúdio Monteverdi, em pleno coração da mata atlântica.

André Mehmari tornou-se uma referência para os novos pianistas - e vem causando espanto entre os veteranos, pela inteligência harmônica, a capacidade de improviso, a qualidade da composição, o conhecimento profundo da música brasileira.(…) Já consta da lista de nossos grandes 

instrumentistas de qualquer tempo.

 

Mauro Dias, O Estado de São Paulo, 1998

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